QUINTO CAPÍTULO DA NOVELA DEU A DOIDA NO PREFEITO: As imagens já dizem tudo.
Não existe nada que possa justificar mais um devaneio do prefeito de Pinheiro, a construção de uma ponte de madeira que mede aproximadamente oitocentos metros ligando a APA (Área de Proteção Ambiental ) a um clube de festa de propriedade de seu clã justifica perfeitamente o quanto os interesses pessoais desse prefeito se sobrepõe aos da população.
Localizado as margens do Rio Pericumã a APA antes foi o projeto viva Pinheiro, ou ”viva dinheiro ” chamado assim pela população em virtude da grande soma de dinheiro que foi desviado e a obra não foi concluída. Um fato nunca visto no Brasil, e que derruba a lei da física que diz dois corpos não ocupar o mesmo lugar, mas que neste caso aplica-se a mesma teoria onde duas obras não ocupam o mesmo espaço.
Se a APA é área de proteção ambiental, como justificar esse aterro nas margens do Pericumã com terra retirada de um oiteiro sem um estudo de impacto ambiental mais aprofundado e a construção de uma ponte de madeira retirada das florestas causando um desmatamento, promovendo uma agressão ao meio ambiente e contribuindo para o aquecimento global.

Ponte de quase 800 metros que está sendo construída às margens do Rio Pericumã ligando a APA e a TDB (Clube de Festa de propriedade do Prefeito e seus aliados)
Por outro lado, mais de uma dezena de povoados da zona rural do município de Pinheiro, correm o risco de ficarem isolados, por falta de pontes e outras dezenas por falta de piçarramento nas estradas vicinais, e milhares de pinheirenses que estarão sem o devido direito de ir e vir garantidos pela constituição federal de oitenta e oito, alunos não irão para a escola, produtores não escoarão sua produção, comerciantes não transportarão as mercadorias, os doentes não poderão buscar recursos médicos, e assim o caos estará implantado, por uma administração que não tem responsabilidade com os pinheirenses.